Um lugar, uma música, uma pessoa. Um desenho animado da tua época de infância, uma roupa preferida e aquele animal de estimação. Um momento, talvez. Aquela espinha que nasce na ponta do nariz pra desanimar teu sábado à noite. Um riso, um beijo, um olhar. Uma tatuagem no calcanhar. Uma noite agradável, uma conversa depressiva. O simples canto de um pássaro. O refletir sobre a liberdade desse pássaro. Encantar, animar, compreender, ler, auscultar e entender que ninguém é melhor que ninguém. Saber que o ideal não é falar COM alguém, e sim falar PARA alguém. O uso correto das preposições importa. Verbo importa. Palavras importam. O sujeito depende do predicado pra realizar uma ação, gramaticalmente falando. Sentir saudade. Planejar um futuro que chegue perto de te satisfazer emocionalmente. Sonhar com esse futuro tornando-se presente. Entender que teus problemas não são piores que os das crianças com câncer, que não têm, sequer, direito de errar pra aprender, ou acertar pra errar, ou errar e acertar. Ou viver. Nenhuma tem direito à vida e tu aí reclamando que o salário tá baixo. Apreciar os detalhes. Quantos são os detalhes que passam despercebidos por ti. E quantos deles mudariam a tua vida! O Carpie Diem é algo subjetivo que, mesmo em meio às tantas opiniões divergentes, consegue travestir o presente com especulações do futuro. Um futuro indefinido sustentado por projetos. Viver é emocionar-se e emocionar. Sonhar e realizar. Sorrir e chorar. Beber e ficar de ressaca; e beber de novo. Estudar e passar no concurso. Crescer. Mas crescer internamente é mais importante, o amadurecimento vem como consequência, dando-te uma vantagem enorme. 

Conheça o Rio de Janeiro. Ouça uma Bossa Nova no Forte de Copacabana olhando pro mar e pras pessoas. Como os cariocas são felizes, independente de guerras, estilos ou classe social. Como são lindos! Viaje e conheça novas culturas, novas línguas: inove. A vida vai muito além do mundinho individualista e preconceituoso criado pelos tantos arrogantes dessa contemporaneidade doetia.